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Qual o melhor tipo societário para sua Startup?

  • Foto de Michele Rocha Michele Rocha
  • abril 10, 2025
  • 9:34 pm

Sumário

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MEI, LTDA ou S/A: qual o melhor tipo societário para sua Startup?

Ao dar os primeiros passos na estruturação de uma startup, muitos empreendedores podem se deparar com uma dúvida recorrente: qual o melhor tipo societário para o negócio? A resposta não é única e nem automática. Tudo vai depender dos objetivos, e, principalmente, da forma como se pretende crescer. O tipo societário impacta diretamente na relação entre sócios, na entrada de investidores, no regime tributário, na responsabilidade patrimonial e até mesmo na percepção do mercado sobre a empresa. Por isso, a escolha precisa ser feita de maneira consciente e estratégica.

Essa é uma dúvida que vemos surgir com frequência nas conversas com empreendedores — principalmente os que estão organizando suas primeiras ideias ou se preparando para captar recursos. Pensando nisso, reunimos abaixo algumas informações que podem ajudar a entender melhor as opções disponíveis.

MEI — Microempreendedor Individual (Lei Complementar nº 123/2006)

O Microempreendedor Individual (MEI) costuma ser a porta de entrada mais rápida e simples para quem quer formalizar uma atividade. Criado pela Lei Complementar nº 123/2006, este regime visa regularizar pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos, oferecendo uma carga tributária reduzida, acesso facilitado à previdência social, emissão de nota fiscal e menos burocracia.

Apesar dessas facilidades, o MEI possui limitações significativas para quem planeja criar uma startup: O faturamento anual está limitado a R$81.000,00 e não é permitido ter sócios ou mais de um colaborador. Além disso, um dos maiores entraves está na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE): apenas determinadas atividades podem ser exercidas como MEI, e a maior parte das atividades ligadas à inovação, desenvolvimento tecnológico, software sob demanda ou consultoria especializada, por exemplo, são vedadas. Isso torna o regime incompatível com boa parte dos modelos de negócio típicos de startups.

Outro fator limitante é a ausência de estrutura societária: o MEI não permite qualquer tipo de customização contratual, participação de investidores ou organização de governança. Na prática, trata-se de uma alternativa que pode funcionar apenas de maneira pontual, e por tempo limitado, em casos bem específicos.

LTDA — Sociedade Limitada (Código Civil, arts. 1.052 a 1.087, e Lei nº 13.874/2019)

A Sociedade Empresária de Responsabilidade Limitada, por sua vez, é o tipo societário mais utilizado por startups brasileiras, especialmente nos estágios iniciais de operação. Regulamentada pelos artigos 1.052 a 1.087 do Código Civil, a LTDA permite que os sócios organizem a empresa com flexibilidade e segurança jurídica. Um ponto importante é que a responsabilidade dos sócios, em relação ao objeto explorado pela sociedade, é limitada ao valor integralizado pelas suas quotas, o que protege o patrimônio pessoal em caso de insucesso na atividade.

Esse modelo se destaca pela sua capacidade de adaptação: o contrato social pode ser elaborado de forma personalizada, permitindo prever cláusulas específicas sobre entrada e saída de sócios, distribuição de lucros, regras de tomada de decisão, não concorrência e mecanismos para resolução de disputas. Essa maleabilidade contratual é de extrema importância para startups que estão em constante evolução. Além disso, com a promulgação da Lei da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/2019), passou a ser possível constituir uma Sociedade Limitada Unipessoal, o que permite a formalização de uma empresa com apenas um sócio. Por sua flexibilidade e robustez, a LTDA é recomendada para startups em fase de validação ou tração, e serve como uma base jurídica sólida para o crescimento e futura captação de recursos.

Apesar da flexibilidade existente nas sociedades que se organizam dessa forma, é importante ressaltar que, por se tratar de uma sociedade contratual, há pontos de atenção relevantes que devem ser considerados no momento da sua constituição, crescimento e/ou recebimento de investimentos. Um dos pontos a se considerar é a distribuição da participação societária entre os integrantes. Como os percentuais impactam diretamente nas decisões, que definirão os rumos do negócio, o olhar estratégico para esse aspecto é fundamental para garantir que a tomada de decisão em uma LTDA não se torne algo que engesse ou dificulte a administração da sociedade. Além disso, em nossa experiência, vimos empresários que, por distribuírem, sem uma assessoria especializada, títulos conversíveis em participação societária para colaboradores chave e investidores, com o intuito de captação de recursos, perdem o controle societário de suas companhias quando da conversão desses títulos.

Pelo viés tributário, a LTDA oferece alternativas interessantes, pois pode ser enquadrada tanto no Regime do Simples Nacional (desde que respeitados os limites de receita bruta e as atividades permitidas), no Lucro Presumido ou no Lucro Real.

S/A — Sociedade Anônima (Lei nº 6.404/1976)

A Sociedade Anônima é regida pela Lei nº 6.404/1976 e representa o tipo societário mais estruturado do ponto de vista jurídico e corporativo. É adotada, em geral, por empresas que já atingiram um grau mais elevado de maturidade e pretendem acessar formas mais amplas de captação de recursos, como fundos de investimento, debêntures ou até mesmo visando abertura de capital em bolsa.

Nesse modelo, o capital social é dividido em ações e permite a sua emissão em diferentes classes, com ou sem direito a voto ou ainda com vantagens patrimoniais como preferência no recebimento de dividendos ou preferência na liquidação de ativos. Essa divisão facilita a negociação de participações com investidores, que podem contribuir com recursos sem interferir na administração da empresa, dependendo do arranjo escolhido.

Por outro lado, a S/A exige mais formalidades. A realização de assembleias, a publicação de demonstrações financeiras e a eventual obrigatoriedade de instituir conselhos de administração ou fiscal são exemplos dos requisitos legais para esse tipo societário, mesmo quando adotam a modalidade de capital fechado. Ainda assim, muitas startups adotam o modelo de S/A como etapa posterior ao crescimento da empresa, especialmente em processos de reestruturação para entrada de fundos de venture capital ou preparação para IPO.

A transformação de LTDA em S/A pode ser feita de forma estratégica e a qualquer momento, e quando bem orientada, é um movimento que possibilita o estabelecimento de  um esquema de governança mais sofisticado e alinhado ao mercado de investimentos.

Conclusão: O tipo societário deve acompanhar a estratégia do negócio.

Não existe um único modelo ideal para todas as startups. O MEI, ainda que facilite a formalização inicial, é extremamente limitado para negócios inovadores. A LTDA, por sua vez, oferece o equilíbrio necessário entre flexibilidade, segurança jurídica e adaptabilidade, sendo uma excelente escolha para startups em estágio inicial e intermediário. Já a S/A representa um passo estratégico e mais exigente, voltado para startups que já alcançaram escala e buscam uma estrutura mais profissional de governança e investimento.

Na prática, vemos que decisões como essa — sobre o tipo societário — influenciam diretamente a forma como a startup poderá crescer, se organizar e até atrair investidores. Por mais que existam muitas informações disponíveis, é a análise personalizada, feita à luz dos objetivos e particularidades do negócio, que garante uma estrutura jurídica segura e funcional.

Se você está nesse momento de decisão ou repensando a estrutura do seu negócio, a StartLaw pode te ajudar. Orientamos startups e empresas inovadoras, oferecendo suporte jurídico desde a constituição até as etapas mais complexas de crescimento. Estamos à disposição.

Foto de Michele Rocha
Michele Rocha
Advogada, formada pela UniOpet, atualmente em formação na pós-graduação em Direito Digital pela FAE Business School.

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