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Como captar investimentos para sua startup

  • Foto de Evanise Rubim Evanise Rubim
  • setembro 29, 2022
  • 10:07 am
Como captar investimentos para sua startup

Sumário

Sumário

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O mercado das startups está bem aquecido no Brasil. Isso é possível porque o volume de capital investido nestas empresas também cresceu substancialmente nos últimos anos. Um estudo do Inside Venture Capital Brasil mostrou que as startups conseguiram captar cerca de  R$18 bilhões em 2020.

Esse valor é 20% maior do que no ano anterior e demonstra o amadurecimento destas empresas. Observa-se que os programas de aceleração e hubs de integração também têm oportunizado condições melhores para a obtenção de investimentos.

Características de uma startup

São muitos os modelos de startups. Porém, elas dividem algumas características comuns. 

Inovação – Nem sempre a startup terá um modelo de inovação disruptiva, ou seja, que irá modificar o mercado totalmente. Mas, ao menos uma inovação incremental é bem vinda. Sem inovar não faz sentido o modelo de startup, pois seria bem menos perigoso e mais lucrativo adotar um modelo de gestão mais tradicional.

Escalabilidade – As inovações trazidas pelas startups precisam possibilitar o impulsionamento da operação e da receita sem que a estrutura de gastos e despesas suba na mesma proporção. Isso é uma questão bem rara em negócios mais convencionais. Pois estas podem até crescer, mas as dívidas crescem junto.

Flexibilidade – Em muitos casos, negócios de startups não são validados logo de início. Com isso, a empresa pode ter que se alterar totalmente para ter o seu Product Market Fit.

Pode acontecer também que, ao longo da operação, mesmo já em modelo de tração, possa ser acometida por problemas que obriguem a modificação total do negócio. 

Estágios de investimento

Quando abordamos investimentos para startups, geralmente dizemos que as rodadas são classificadas pelo valor do aporte e pelo grau de maturidade da empresa. 

Assim, a classificação também auxilia a detalhar como a empresa irá usar o dinheiro. 

Pré-seed – Esse é o nome dado a um dos primeiros aportes que as empresas costumam receber. É um investimento usado para que a empresa possa desenvolver o seu Produto Mínimo Viável (MVP).

O MPV normalmente costuma ser de R$ 50 mil a R$ 500 mil e funciona como um modelo da solução da startup que pode ser testada em uso comercial.

Seed – Esse investimento é comumente aplicado em startups com um MVP já validado, onde os investidores enxergam um potencial de escalabilidade. No geral, costumam partir de R$ 500 mil até R$ 2 milhões.

É bem comum que com esse dinheiro as empresas invistam parte na estrutura (funcionários, infraestrutura, administração, equipe de vendas) e a maioria na solução em si.

Crescimento – Investimento para startups com o objetivo de crescimento são feitos a empresas que já receberam um seed e tiveram bons resultados iniciais – que agora são chamadas de scale-ups. Eventualmente, estes investimentos costumam ser divididos por séries A e B e C.

O investimento Série A tem a finalidade de consolidar a empresa. Pode ter entre R$ 2 milhões e R$ 20 milhões.

Investimentos de Série B são usados quando a startup já consolidada está se expandindo para novos mercados. Os valores variam entre R$ 20 milhões e R$ 50 milhões.

Por último, investimentos de Série C seriam o último degrau de aporte que uma startup receberia antes de abrir seu mercado em um IPO na bolsa de valores. É um dinheiro muito utilizado para que a scale up também inicie operações internacionais. Costuma ser de R$ 50 milhões a R$ 100 milhões.

Tipos de investimento

Além do tipo de investimento, ele pode vir de diferentes fontes:

FFF (Family, friends, fools) – Normalmente é um investimento de características iniciais e tímidas. Através dele, a startup recebe pequenos aportes de familiares, amigos e pessoas próximas, quase um empréstimo.

Embora possa ser bastante modesto, é o que viabiliza diversas startups no mundo todo.

Bootstrapping – Os empreendedores garantem o nascimento e o crescimento da startup com os seus próprios recursos. Eles tiram todo o capital operacional da empresa do bolso.

Incubadoras – Elas são empresas ou entidades que proporcionam a integração entre startups e outros agentes do mercado. 

Assim, as startups têm a possibilidade de interagir entre si com o objetivo de criar novos negócios, e, da mesma forma, receber mentorias e apresentar pitches para pessoas-chave desse universo, que podem proporcionar o investimento.

Aceleradoras – São instituições que unem startups a possíveis investimentos. A sua função primeira é possibilitar um encontro entre uma empresa que possui uma dor e uma startup que pode resolver isso.

Por isso, havendo sinergia entre ambos, a empresa cliente pode alavancar as soluções da startup e fazer dela uma parceria de longo prazo. 

Programas governamentais – O governo está cada vez mais incentivando as startups. Isso porque essas empresas podem mudar a realidade do mercado e modificar a vida das pessoas. Outra questão é que startups consolidadas pagam mais impostos.

Investidores-anjo – São agentes do mercado especializados em fazer aplicações de alto risco. Costumam fazer seed, pré-seed ou série A. Ou seja, o investidor aplica o dinheiro e, no fim de determinado período, recebe um múltiplo do valor que investiu.

Crowdfunding – Não é tão comum para as startups, mas ainda é presente. Muitas pessoas investem um pouco de dinheiro na solução da startup. Em razão disso, a depender da quantidade investida, estas pessoas podem ganhar produtos, serviços ou até brindes especiais.

Venture Capital – Ocorre quando um investidor ou um fundo de investimentos adquire uma parte do capital acionário da startup. Ou seja, a empresa recebe o investimento, mas cede parte de seu controle acionário aos investidores. 

Assim, como a parcela geralmente é minoritária, os fundadores da empresa continuam no controle administrativo.

No futuro, os investidores desejam vender as ações da startup por um valor maior do que o investido a fim de gerar lucro.

Private Equity – São fundos administrados por bancos especializados na aceleração de startups e empresas promissoras. Apesar do dinheiro vir de investidores diversos, a escolha pela administração das empresas que receberão os investimentos é do próprio banco.

IPO – Significa a abertura de mercado na bolsa de valores. O momento zero é imprescindível – a empresa necessita captar o máximo de valores em sua abertura de ações. 

Após, as ações serão negociadas conforme o mercado e o desempenho da startup. Fazer um IPO rende muito dinheiro, mas obriga as empresas a terem um pleno controle de auditoria de seus processos para divulgarem aos investidores de maneira trimestral.

Os cinco fatores de uma startup

Um investidor busca em uma startup cinco fatores essenciais: 

Time – Investidores analisam em especial os fundadores e o time de executivos da empresa, caso exista. Procuram entender se estão aptos ao crescimento e se executarão uma boa gestão dos recursos investidos. 

TAM – Significa Total Addressable Market. Ou seja, o tamanho do mercado em análise. Os investidores procuram saber qual é a Tech que leva em conta tecnologia e produto. 

Enfim, eles preferem investir em soluções já validadas e em conexão com as dores do mercado. Caso a solução seja de baixo custo, tecnologicamente viável e escalável, é muito bem vista.

Tração – Só faz sentido investir em uma startup se ela crescer rapidamente. Em razão disso, investidores analisam indicadores do passado, do presente e projeções do futuro para compreender se aquela empresa realmente tem potencial.

Trenches – Estão associadas à “defensabilidade” da startup. A maneira que ela se  diferencia da concorrência, como ela se defende das demais empresas do mercado e de que maneira ela pode barrar a concorrência para que não roube seu market share.

Atraindo investimento para a sua startup

Algumas orientações  bastante úteis para você elevar a sua startup a um novo patamar.

Validar a ideia

É importante garantir que os produtos e serviços que a sua startup oferece sejam bastante  relevantes, úteis e possíveis de vender. 

O primeiro passo é fazer o MVP. Testar a solução, receber o feedback e realizar o Product Market Fit. Ou seja, adaptar sua solução às necessidades do mercado.

Pitch de investimento

O segundo passo é fazer um pitch de investimento. Ou seja, uma comunicação rápida para investidores que busca demonstrar por que a startup merece receber um aporte.

Um pitch de investimento geralmente tem:

-Descrição geral da empresa (missão, visão, valores)

-Descrição do produto

-Análise da concorrência

-Diferenciais da sua solução

-Detalhes do time

-KPIs

-Metas e objetivos

-Descrição do que será feito com o investimento

Definição de metas e estratégias

Além de definir suas metas como empresa, é importante definir metas de investimento. Algumas metas possíveis são: volume de reuniões por trimestre, quantidade mínima de oportunidades de negócio, quantidade de desafios inscritos por mês.

Prospectando investidores

Por último, “vá vender o peixe!”. Busque fazer parte de incubadoras, aceleradoras e participar dos desafios lançados pelas grandes empresas. Utilize o LinkedIn para se aproximar de investidores e faça parte dos programas deste ecossistema. 

Sócios complementares

A primeira coisa que o investidor vai olhar é quem são as pessoas por trás do produto, pois ele estará confiando o dinheiro dele às pessoas. 

A meta  principal de um investidor é obter seu investimento multiplicado por pelo menos 10x. Ele está investindo em uma startup, algo bastante volátil e de alto risco, então esse risco precisa ser compensado, se não ele estaria investindo em ações na bolsa ou imóveis.

Product Market Fit

Chegou o momento de encontrar o Product Market Fit (encaixe do produto no mercado). 

E é óbvio que o investidor vai querer saber se o PMF foi encontrado, pois ele é a primeira causa no ranking de mortalidade das startups, é a principal causa pela qual 9 em cada 10 startups fracassam no mundo: criam um produto que as pessoas não querem e, por consequência, não se torna um negócio viável.

É possível descobrir o seu construindo MVPs e validando sua ideia de negócio. O principal  agora é você entender se encontrou o PMF ou não, pois se caso não tenha encontrado, volte e faça sua lição de casa antes de apresentar seu negócio para um investidor.

Perguntas a responder para construir o PMF:

  • 40% dos seus usuários (pessoas que já usam seu produto) ficariam desapontadas se ele não existisse?
  • Seu modelo de negócios foi validado e é escalável e lucrativo?

Caso a resposta seja sim para ambas as perguntas, você atingiu – ou está muito próximo – de atingir o PMF. 

Em resumo, conquistar investimento pode ser fundamental para escalar a sua startup. Com bons investimentos, sua empresa pode virar o novo “unicórnio” (empresas com mais de R $1 bi de valor de mercado).

Foto de Evanise Rubim
Evanise Rubim
Evanise Rubim é advogada, especialista em Direito Civil, na matéria de Contratos e Responsabilidade Civil pela UFRGS. Profissional experiente com mais de 15 anos de carreira, apaixonada por direito e jornalismo.

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